terça-feira, 25 de novembro de 2008

Três Diretores

O Diretor britânico Michael Winterbotton é pouco conhecido no Brasil, seus filmes abordam temas como tortura(Caminho para Guantânamo), dramas verídicos (O preço da coragem) e romance com pitadas de ficção científica (Código 46). Intimistas e fortes, atingem como um tapa na cara do espectador. Filmados de maneira independente, sempre cultuados e experimentais, o diretor muda de gêneros e cria uma filmografia diversa. O estilo semi-documental é sua marca registrada.
Jean-Pierre Jeunet, ficou conhecido graças a sua parceria com o artista plástico Marc Caro, que resultou em dois filmes inconfundíveis e firmou o seu estilo de filmar. Delicatessen, uma comédia de humor negro em que um palhaço vai trabalhar num açougue incomum, e Ladrão de Sonhos, onde crianças são raptadas por um motivo sombrio, são duas obras surrealistas e autorais. Seu filme posterior foi o sucesso O Fabuloso Destino de Amelie Poulain; sem seu parceiro Caro, Jeunet demonstra que é mestre de seu universo e cria para Amelie um filme esteticamente cativante. Eterno Amor, seu útimo filme, é também o mais sóbrio, mas nem por isso menos autoral que os antecessores.
O Nova iorquino Darren Aronosfky já foi comparado a grandes diretores do cinema, como Stanley Kubrick. Com apenas três filmes ele deixou de ser uma promessa e firmou-se como um dos diretores mais importantes da nova geração trazendo um pouco de ar fresco na mesmisse do cinema americano atual. Seu segundo filme, Réquiem para um sonho, sobre a dependência de drogas, é um filme forte e trouxe seu nome aos holofotes, o que possibilitou que seu primeiro filme PI chegasse ao Brasil. Fonte da Vida, é um romance com traços de ficção cientifica em que ele caminha por passado, presente e futuro num conto espiritual sobre o amor. Seu último filme, The Wrestler, foi bastante elogiado nos festivais que passou. Aguarda-se o lançamento por estas bandas.
Por Thiago Vianna

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