sábado, 28 de agosto de 2010

Miles Davis - Birth of The Cool

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Birth of The Cool, gravado em três sessões (de 1949 a 1950) até os dias de hoje permanece como uma das maiores gemas e preciosidades da história do jazz. Pode-se considerar um "disco aula" em todos os sentidos: Verdadeira aula de improvisação, melodias originais, elegância, timbres, arranjos (do mestre Gil Evans), dinâmica de uma banda de grande formato (noneto), texturas e cores dos sopros de Miles Davis, Lee Konitz, Gerry Mulligan e cia.
Rótulos à parte, foi o disco que definiu o som conhecido como "cool jazz", para o mercado fonográfico, mesmo sendo este um estilo já praticado anteriormente por artistas como o pianista e compositor John Lewis, que também participa das gravações desta obra seminal.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Cursos de Setembro

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A partir de setembro a Moviola oferece mais três cursos. Roteiro - Teoria e Prática com Paulo Fontenelle, O Figurino e os Arquétipos Astrológicos com Dayse Marques e Arte Contemporânea Brasileira com Elisa de Magalhães.
Informações e inscrições no tel:2285-8339 ou no e-mail: moviola.contato@gmail.com

Encontros Moviola - O Governo Lula e a Sucessão

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Amigos, nesse sábado 28-08, teremos uma palestra com o cientista político Giuseppe Cocco e com o professor do Instituto de Relações Internacionais da Puc, Cunca Bocayuva. O tema do encontro é "O Governo Lula e a Sucessão". A partir das 19horas. Boa oportunidade para ouvir as idéias desses dois pensadores. Entrada franca. Abaixo, uma breve biografia dos convidados.

 Giuseppe Cocco
 Possui graduação em Sciences Politiques - Universite de Paris VIII (1984), graduação em Scienze Politiche - Università degli Studi di Padova (1981), mestrado em Sciencie Technologie et Société - Conservatoire National des Arts et Metiers (1988), mestrado em História Social - Université de Paris I (Pantheon-Sorbonne) (1986) e doutorado em História Social - Université de Paris I (Pantheon-Sorbonne) (1993). Atualmente é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é editor das revistas - Global Brasil, - Lugar comum (1415-8604) e - Multitudes (Paris) (0292-0107). Coordena as coleções << Espaços do Desenvolvimento >> (ed. DP&A) e << A Política no Império>> (Civilização Brasileira). Tem experiência na área de Planejamento Urbano e Regional, com ênfase em Política Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: trabalho, globalização, cidade, fordismo e cidadania.Publicou com Antonio Negri o livro GlobAL: Biopoder e lutas em uma América Latina globalizada, (Record:2005). O último livro publicado é MundoBRaz: o devir Brasil do mundo e o devir mundo do Brasil (Record, 2009).



Cunca Bocayuva
Licenciado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1985), mestre em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI-PUC) em 1998 e doutor em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPPUR-UFRJ), em 2002. Atualmente é professor assistente-1 em regime de dedicação exclusiva no Instituto de Relações Internacionais IRI PUC-RIO e pesquisador do LASTRO-IPPUR-UFRJ . Tem experiência na área de Planejamento Urbano e Regional, com ênfase na formulação de projetos e na montagem de redes em tecnologia social, economia solidária, desenvolvimento humano sustentável e cooperação internacional. Desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão em diversas áreas temáticas: direito internacional dos direitos humanos econômicos, sociais e culturais, desenvolvimento local e projeto urbano, políticas públicas de geração de trabalho e renda e educação popular. No IRI PUC-RIO, tem se dedicado ao tema de cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável na América Latina.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

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O bate papo promovido pela Moviola entre Alessandro Molon e Rogério Rocco iniciou a série de Encontros Moviola - Eleições. O tema "Construção de Cidades Sustentáveis" deu início ao debate. Ao longo da conversa os temas mais debatidos foram:
1) A ampliação do metrô até a Barra e o trajeto percorrido nesse caminho
2) A renovação do contrato da prestadora de serviços do metrô e trens
3)A falência do modelo atual do judiciário
4)A importãnica de se alterar a cultura política do brasileiro
5)A importância da cidadania
6)A importãncia da melhoria do sistema de transportes para uma cidade sustentável

Foi uma boa oportunidade para ouvir mais das idéias desses candidatos. O debate de idéias é realmente essencial. Parafraseando um deles: Saimos todos melhores do que entramos!

Nos próximos dias colocarei o vídeo do Encontro no youtube!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Triboz e a boa música

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Há algum tempo percebo que quanto mais casas de shows são abertas no RJ, cada vez mais raro é que uma delas tenha uma proposta realmente nova e interessante. Para os meus críticos (e chatos) ouvidos,  a Lapa, que tem dezenas delas, ultimamente apresentava o samba de forma preguiçosa e pouco criativa. Mas, não convém reclamar: ruim com elas, MUITO pior sem elas.
Porém, tornava-se cada vez mais difícil vencer a preguiça e trocar um chopp em Santa Teresa, um jantar na casa de amigos, por essas noitadas repletas de estrangeiros. Dois festivais que se propunham a tocar jazz recentemente foram decepcionantes. Não deveriam nem vir sob a alcunha do gênero (um deles não veio, verdade seja dita, mas se apresentava como tal). A descrença era tal que ao ouvir que uma nova casa havia aberto nas imediações da Lapa e tinha o jazz, o samba jazz e a bossa nova como referências, nem dei muita atenção. Mas, não é que a casa é boa mesmo! Ela se auto-denomina Centro Cultural Brasil-Austrália(!!!). O dono do lugar é o australiano (claro) Mike Ryan. Também músico, ele resolveu fazer uma casa que privilegia a boa música e os bons músicos (isso sim, uma novidade). Digamos que ele não teve dificuldades em arregimentar um bom número de excelentes músicos e compositores para tocar no lugar. O Brasil, junto com os EUA, continua sendo o país com a maior quantidade e variedade de músicos populares de excelência. Porém, lá e (talvez mais) aqui esses músicos não tem o devido reconhecimento. Parabéns ao Triboz por nos dar essa oportunidade de ouvi-los saindo da pasmaceira sambística, de revivals de décadas perdidas, rocks alternativos e do culto a toda forma de lixo musical que abunda por aí. Nossos ouvidos agradecem!

Prometi ao Mike que faria um post sobre o Triboz. Aproveito e mato dois coelhos com uma "caixa-d'água só" e apresento o trio do amigo e maestro Roberto Rutigliano em um tributo a "bilêvans" (como ele diz), que aconteceu a duas semanas. http://www.triboz-rio.com/

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Encontros Moviola - Construção de Cidades Sustentáveis

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Amigos, convido-os para uma conversa com os candidatos a deputado federal (Alessandro Molon) e deputado estadual (Rogério Rocco) sobre questões como construção de cidades sustentáveis e
políticas do estado para saneamento ambiental. Abaixo, uma breve biografia dos convidados.


Alessandro Molon, 38 anos, é candidato a Deputado Federal pelo PT. Teve dois mandatos como Deputado Estadual na Alerj, onde presidiu ou foi membro das comissões de Direitos Humanos, Educação, Cultura, Segurança Pública, Trabalho e Juventude. Foi o único deputado a votar contra a eleição de Jorge Picciani para a presidência da Assembléia Legislativa, em 2005.
Molon é advogado, professor de Direito na PUC e mestre em História pela UFF. Foi professor da rede municipal e do Colégio de São Bento. Em 2006, por sua capacidade foi escolhido pelo governo francês para participar do programa Personalidade do Amanhã. Em 2009, recebeu a Medalha do Mérito do Ministério Público, um reconhecimento de sua integridade.

Mais informações no site: http://www.molon1313.com.br/



Rogério Rocco foi um dos fundadores do Partido Verde, em 1986. Em 1987 cria junto com outros companheiros a Ong Os Verdes - movimento de Ecologia Social. Em 2005, foi nomeado pela então Ministra Marina Silva, Diretor Adjunto do Fundo Nacional do Meio Ambiente – FNMA/MMA. No mesmo ano, mereceu um novo convite da Ministra Marina Silva, dessa vez para assumir a vaga de Superintendente Estadual do IBAMA/RJ (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente). Publicou os livros:

O Que é Legalização das Drogas (1996), ed. Brasiliense, Legislação Brasileira do Meio Ambiente (2002), Ed. DP&A., O Direito Ambiental das Cidades, coordenado em parceria com Ronaldo Coutinho, pela Coleção Dedo Verde, de OS VERDES e Ed. DP& Estudo de Impacto de Vizinhança – Instrumento de Garantia do Direito às Cidades Sustentáveis (2005), pela Ed. Lumen Juris, que está atualmente em sua 3ª edição.

Mais informações no site: http://rogeriorocco.com.br/
Vote consciente!

sábado, 14 de agosto de 2010

O sonho de Calvino e as fotos de Darzacq

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Três sonhos:
1.ºsonho de Calvino


"DO ALTO DE mais de trinta andares, alguém atira da janela abaixo os sapatos de Calvino e sua gravata. Calvino não tem tempo para pensar, está atrasado, atira-se também da janela, como que em perseguição. Ainda no ar alcança os sapatos. Primeiro, o direito: calça-o; depois, o esquerdo. No ar, enquanto cai, tenta encontrar a melhor posição para apertar os atacadores (cadarços). Com o sapato esquerdo falha uma vez, mas volta a repetir, e consegue. Olha para baixo, já se vê o chão. Antes, porém, a gravata; Calvino está de cabeça para baixo e com um puxão brusco a sua mão direita apanha-a no ar e, depois, com os seus dedos apressados, mas certeiros, dá as voltas necessárias para o nó: a gravata está posta. Os sapatos, olha de novo para eles: os atacadores bem apertados; dá o último jeito no nó da gravata, bem a tempo, é o momento: chega ao chão, impecável."


O texto acima faz parte da ótima série de livros intitulada "O Bairro" em que o escritor Gonçalo M.Tavares cria personagens com nomes de grandes autores e os coloca em um bairro fictício. Já foram lançados o sr Calvino, sr Brecht, sr.Breton, entre outros. As fotos que ilustram esse post são de autoria do francês Denis Darzacq que, em 2006, após os protestos no subúrbio de Paris fez uma série de fotos de pessoas comuns em queda livre com expressões ordeiras e serenas em seus rostos. Abaixo, o video que mostra os bastidores da produção das fotografias e o endereço do site do fotógrafo.


http://denis.darzacq.revue.com/

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Saint John Coltrane African Orthodox Church!

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Pqueno cordel para Saint John Coltrane:

"O Nome do Santo Coltrane
 Ninguém jamais manchará
Porque a fé dos jazzeiros
Viva permanecerá
Pois no coração dos seus
Foi ele um Santo Deus
É e sempre será.

Já ouvi alguém dizer
O Santo John merece
ser enfim canonizado
Já que ao Papa se esquece
Proveniente a demora
Vem outra igreja de fora
E o seu valor reconhece."

Salve a Saint John Coltrane African Orthodox Church!

http://www.coltranechurch.org/index.html



Inspirado no cordel "A opinião dos romeiros sobre a canonização do padre Cícero pela Igreja brasileira", de Expedito Sebastião da Silva.

domingo, 8 de agosto de 2010

Cinema Indiano Contemporâneo

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Amigos,

A Caixa Cultural Rio de Janeiro abre, nesta terça feira, a Mostra Cinema Indiano Contemporâneo. Trata-se de uma oportunidade de acesso a significativas obras cinematográficas indianas da atualidade. O evento acontecerá de 10 a 22 de agosto, com a exibição de 19 filmes que retratam a diversidade entre os núcleos cinematográficos da Índia.

A curadoria reúne títulos recentes não apenas de Bollywood (como é conhecida a principal indústria cinematográfica da Índia, localizada na cidade de Bombaim), mas também de outras regiões, como o cinema bengali, malayalam e tâmil. Grande parte dos filmes selecionados são inéditos no Brasil e destacam-se por serem os maiores sucessos de crítica e de público da Índia nos últimos 15 anos, representando o melhor do cinema indianos da atualidade. Boa pedida!

Confiram os detalhes e a programação no site da mostra: www.cinemaindiano.com.br

Nos vemos lá, grande abraço a todos!

Flip e a homenagem que não foi!

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A Flip acabou e uma pergunta ficou no ar: Podemos chamar a palestra de abertura com Fernando Henrique Cardoso de "homenagem" a Gilberto Freyre?? FHC começa a palestra dizendo que Sérgio Buarque de Holanda seria um homenageado mais "interessante" para a FLIP. Após isso, o ex-presidente não se faz de rogado e tece sua (conhecida) saraivada de críticas ao sociólogo pernambucano chegando a, em determinado momento, creditar o sucesso do autor quase exclusivamente ao fato de ter uma boa escrita (FHC deveria saber que em uma festa literária isso não é pouca coisa).
Em alguns momentos o sociólogo da Sourbonne até se esforça para elogiar o escritor, porém, o resultado é constrangedor. Ainda não decidi se esse convite foi mais irônico para o próprio FHC (estar "homenageando" um desafeto histórico) ou para o escritor pernambucano (ser "homenageado" postumamente - e dessa forma - por uma pessoa de idéias opostas). A intenção dos organizadores foi demonstrar o caráter contraditório das idéias de Gilberto mas, acredito que até eles se surpreenderam com o tom crítico da palestra de FHC. Confiram!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Depois da Copa, as Eleições!

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Gavião Bueno – Bem, amigos da rede Bobo, vai começar mais um jogo entre o Governo e a Oposição. Vale uma vaga para a Presidência 2010. O PT vem sem muitas de suas estrelas. O time, ainda sente os desfalques de Delúbio, Marcos Valério e José Dirceu na armação das jogadas. Berzoini será o capitão, Nelson Jobim cuidará da defesa e Mantega e Meirelles serão os volantes de contenção. Dilma segue no comando do ataque, enquanto Lula e Palloci apoiam pelas laterais.
A oposição também já está definida para o jogo de hoje. Bornhausen, ACM Neto e Thomas Nono comandam o time pela direita. Arruda voltou a sentir uma lesão que sofreu em Brasília e foi substituído pelo Sérgio Guerra, que traz a faixa de capitão na tarde de hoje. Serra é o titular da camisa 10. Aécio Neves, destaque dos últimos campeonatos mineiros está na reserva. A camisa 11 está com a jovem revelação carioca, Índio da Costa. O Virgílio, com seu estilo brigador, segue no comando do ataque, com Rodrigo Maia aparecendo pela direita e Heloísa Helena caindo pela extrema esquerda. 

Casagrande, quais são as suas expectativas para o jogo de hoje?
Casagrande – Gavião, dá pra ver que uma orientação do técnico Tasso Jereissati é que o Índio marque forte, jogue duro. Mas, a oposição deve tomar cuidado com o descontrole de alguns de seus jogadores, pois um cartão vermelho pode por tudo a perder. O Governo tem que fazer o jogo dele, tocar a bola, comparar os números e deixar o tempo passar. O grande craque do Governo é o Lula. Se a oposição deixar a bola chegar em condições ele deixa a Dilma na cara do gol!

Junior, o que você destaca no esquema tático dos times?
Junior – Bem, Gavião, o Governo aposta no jogo em Bloco do MERCOSUL. Todos se atacam e todos se defendem. A oposição joga em outro estilo, explorando as tabelinhas bilaterais com europeus e americanos. A oposição não quer os bad boys Ahmadinejad, Chávez, Morales, Romário e Edmundo em campo, e vai utilizar a linha de Impedimento para evitar que Lula tabele com Dilma enquanto o governo promete marcar pressão no Serra o tempo inteiro.

Gavião Bueno – E a Marina Silva, Junior?
Junior – As pessoas as vezes esquecem da Marina, mas ela pode ser fundamental nesse jogo. Resta saber se ela vai jogar pela esquerda ou pela direita! É um jogo onde tudo pode acontecer. É com você, Gavião!

Começou! Vale uma vaga para a Presidência 2010. Vai que é tua, Sérgio Guerra! É falta. Falta de decoro!!!

P.S – Com o patrocínio da Caixa 2 Econômica Federal, voltamos com a continuação desse jogo logo mais à noite!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Dicas para o dia dos Pais

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Tony Judt - Reflexões sobre um Século Esquecido
Sinopse:

Em Reflexões sobre um século esquecido, 1901-2000, Tony Judt nos previne sobre a tentação de ver o século XX como uma era de extremos políticos, de erros trágicos e de escolhas impensadas; uma época de ilusões à qual conseguimos sobreviver.

No século recém-acabado, havia amplo debate sobre a política internacional, o pensamento social e o ativismo social calcado no bem maior. Não sabemos mais conversar sobre esses conceitos e já esquecemos o papel desempenhado pelos intelectuais ao discutir, transmitir e defender as ideias que moldaram o tempo deles.

Reflexões resgata aspectos essenciais do mundo que passou e ressalta a importância que ainda têm para nós, agora e no futuro. Nesta coletânea de 24 ensaios, publicados originalmente entre 1995 e 2006 em The New Republic, The New York Review of Books, The Nation, Há'aretz, The London Review of Books e Foreign Affairs, Tony Judt lembra o leitor do imenso poder das ideias, ao discorrer sobre o apelo do marxismo no século XX, agora praticamente inexplicável.

Analisa o declínio dos intelectuais como força social e examina a ascensão e queda do Estado na esfera publica das nações ocidentais. Discute os Estados Unidos, sua política externa e o destino do liberalismo.

A cada dia que passa desde a primeira publicação, estes ensaios marcantes crescem em relevância e força intelectual.

domingo, 1 de agosto de 2010

Vale a Pena Ver de Novo?

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Com a ausência de bons roteiristas e dramaturgos no mercado audiovisual norte americano tornou-se comum o remake cada vez mais precoce de obras que alcançaram sucesso no cinema. Hollywood perdeu a vergonha e está adaptando filmes com menos de dez anos de produção. A comédia inglesa Morte no Funeral(2007) teve uma adaptação com atores americanos que será lançada em dvd no próximo mês. No Brasil, a TV Globo ocupa um espaço permanente em sua grade vespertina com a reprise de uma novela que vem sob o título "Vale a Pena Ver de Novo". Cabe peguntar: Vale realmente a pena? Bom, essa é uma pergunta retórica, visto a qualidade sofrível da teledramaturgia que é exibida.

Outro nicho parece estar em crise de criatividade e mostra que não é exclusividade da Globo, nem de Hollywood os "remakes" precoces e sem sentido. A alguns dias, a campanha da coligação PSDB-DEM desenterrou um péssimo filme de terror que já foi exibido nas campanhas anteriores sempre no horário nobre da TV brasileira. A mesma campanha (do medo) feita àquela época, continua a fazer a cabeça de setores do PSDB-DEM. A declaração contundente (para dizer o mínimo) do candidato a vice na chapa de José Serra a respeito do PT foi a chamada "estratégia de marketing" para o lançamento da candidatura, uma espécie de trailer:



Essa tática do medo desqualifica o debate político na tentativa de criar uma atmosfera de demonização do adversário, no caso, o PT e sua candidata. Em 2002, em um clássico (e patético) filme, a atriz Regina Duarte dizia, apavorada, ter medo de Lula. A produção, causou constrangimento e passou para a história como um exemplo do "terrir", gênero no qual utilizam-se os clichês dos filmes de terror com a consequência do riso. Nada de novo na Sucupira nacional.  Odorico Paraguaçu está em cartaz com uma nova versão de O Bem Amado nos cinemas. Tomara que o filme do PSDB/DEM ceda lugar a outro com um roteiro mais original.

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