quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Promoção "Meu Brasil"

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Qual o nome do último filme de Eduardo Coutinho? Os dez primeiros que responderem corretamente junto com nome e telefone para o e-mail moviola.contato@gmail.com ganham um par de ingressos para assistirem ao filme "Meu Brasil", dirigido por Daniela Brotman, em cartaz nos cinemas da cidade. O filme recebeu o Prêmio do Júri Popular de Melhor Documentário no Cinesul - Festival IberoAmericano de Cinema e Vídeo, realizado no Rio de Janeiro e foi um dos cinco finalistas na Mostra Internacional de São Paulo. Para ver o trailer e ter mais informações sobre o filme, acesse www.videoforum.tv/meubrasil

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Três Diretores

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O Diretor britânico Michael Winterbotton é pouco conhecido no Brasil, seus filmes abordam temas como tortura(Caminho para Guantânamo), dramas verídicos (O preço da coragem) e romance com pitadas de ficção científica (Código 46). Intimistas e fortes, atingem como um tapa na cara do espectador. Filmados de maneira independente, sempre cultuados e experimentais, o diretor muda de gêneros e cria uma filmografia diversa. O estilo semi-documental é sua marca registrada.
Jean-Pierre Jeunet, ficou conhecido graças a sua parceria com o artista plástico Marc Caro, que resultou em dois filmes inconfundíveis e firmou o seu estilo de filmar. Delicatessen, uma comédia de humor negro em que um palhaço vai trabalhar num açougue incomum, e Ladrão de Sonhos, onde crianças são raptadas por um motivo sombrio, são duas obras surrealistas e autorais. Seu filme posterior foi o sucesso O Fabuloso Destino de Amelie Poulain; sem seu parceiro Caro, Jeunet demonstra que é mestre de seu universo e cria para Amelie um filme esteticamente cativante. Eterno Amor, seu útimo filme, é também o mais sóbrio, mas nem por isso menos autoral que os antecessores.
O Nova iorquino Darren Aronosfky já foi comparado a grandes diretores do cinema, como Stanley Kubrick. Com apenas três filmes ele deixou de ser uma promessa e firmou-se como um dos diretores mais importantes da nova geração trazendo um pouco de ar fresco na mesmisse do cinema americano atual. Seu segundo filme, Réquiem para um sonho, sobre a dependência de drogas, é um filme forte e trouxe seu nome aos holofotes, o que possibilitou que seu primeiro filme PI chegasse ao Brasil. Fonte da Vida, é um romance com traços de ficção cientifica em que ele caminha por passado, presente e futuro num conto espiritual sobre o amor. Seu último filme, The Wrestler, foi bastante elogiado nos festivais que passou. Aguarda-se o lançamento por estas bandas.
Por Thiago Vianna

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Nove Rainhas disponível em dvd!

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Um dos melhores filmes do cinema argentino recente, o filme Nove Rainhas une um roteiro muito bem amarrado à boas atuações dos atores Ricardo Darin (o operário padrão do cinema argentino) e Gastón Pauls. O diretor Fabián Bielinsky morreu precocemente aos quarenta e sete anos em São Paulo, onde selecionava atores para um comercial. Nove Rainhas, seu filme de estréia e El Aura sua obra seguinte, ainda não foram lançados em dvd no Brasil. O primeiro já pode ser encontrado na Moviola; enfim, a possibilidade de disponibilizá-lo a clientes e amigos: Muchas gracias! A história gira em torno de dois golpistas de segunda que se conhecem numa madrugada e entram juntos numa negociação milionária, envolvendo uma série falsificada de selos raríssimos conhecidos como as Nove Rainhas. O milionário espanhol interessado nos selos deixará a cidade de manhã, por isso o negócio tem que ser feito imediatamente. Enquanto o veterano Marcos vai ensinando ao inexperiente Juan os segredos do ofício, eles encontram a cada passo outros ladrões e farsantes, numa selva onde ninguém está livre de sua parcela de corrupção. Cada revelação parece esconder uma mentira, cada promessa encobre outro golpe. O filme ganhou uma refilmagem hollywoodiana chamada '171' em português, que pouco difere e nada acrescenta ao original.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Resultado da promoção "Dois Contos"

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Capitu, o elogio da ambiguidade
É assim que o narrador Dom Casmurro descreve, no início do romance, a amada de sua juventude, Capitolina, mais conhecida por Capitu, a menina que deixou a condição modesta de filha de um funcionário, o Pádua, para tornar-se esposa do advogado Bento Santiago e uma das maiores personagens da literatura brasileira.
Os ganhadores do livro "Dois Contos" foram:
Tatiana Leão, Alexandre Melo, Dagoberto Souto, Sarah de Castro, Anna Rosa Amâncio, Ana Paula Antunes, Juliana Nogueira, Priscila Degani, Clarissa Pimentel Leite, Ana Maria Bartholo.
-Os exemplares podem ser retirados na Moviola, de 10:00 até 22:00.

domingo, 16 de novembro de 2008

Mergulho na mente do artista

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— Vamos para Oviedo. Lá, comeremos pratos deliciosos, beberemos bons vinhos e faremos amor. — Quem vai fazer amor? — Se tudo der certo, nós três. O diálogo acima acende o rastilho de Vicky Cristina Barcelona, a nova — e desconcertante — explosão do talento de Woody Allen. A cena, uma das primeiras do filme, é ambientada num restaurante em Barcelona. O diretor americano é um dos poucos a ter dois momentos de pico na carreira. O primeiro foi a virada dos anos 70 para os 80, quando criou, quase que em seqüência, seu tríptico de obras-primas: Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977), Manhattan (1978) e Hannah e Suas Irmãs (1986). O segundo ocorre a partir do maior sucesso de público e crítica da carreira do cineasta, Match Point (2005), o melhor filme de Woody na opinião dele próprio. O qual, de certa forma, marca o início de outro trio de grandes filmes, junto com o esplêndido e subestimado O Sonho de Cassandra (2007) e, agora, Vicky Cristina Barcelona. Chega ao Brasil também neste mês um livro que merece ser lido logo antes ou logo depois de assistir a Vicky Cristina Barcelona: Conversas com Woody Allen, do jornalista americano Eric Lax. O livro é resutado do esforço jornalístico de uma vida inteira. Ele se compõe dos melhores momentos de dezenas de entrevistas que Lax fez com Woody ao longo de nada menos do que 36 anos — já que a primeira sessão data de 1971 e o livro foi lançado nos Estados Unidos no ano passado. Em tom de brincadeira, Lax costuma dizer que é a mais longa entrevista ainda em curso nos Estados Unidos. A edição é primorosa. Ela leva o leitor a acompanhar detalhamente a evolução do pensamento do cineasta. Conversas com Woody Allen possibilita, assim, a rara oportunidade de mergulhar na mente de um artista. As entrevistas mostram como seu processo criativo é uma construção consciente, baseada na identificação e resolução de problemas concretos. Vicky Cristina Barcelona é uma espécie de súmula do estilo de Woody, no sentido em que apresenta, magistralmente resolvidos, todos os problemas que o cineasta colocou a si próprio ao longo da carreira. Por isso, ler o livro e assistir ao filme em seguida — ou vice-versa — é uma experiência tão instigante. A LITERATURA COMO INSPIRAÇÃO Às vezes de forma consciente, às vezes inconscientemente, a literatura é uma referência constante nos filmes de Woody Allen. Nas conversas com Eric Lax, ele cita Faulkner e Hemingway como os escritores que mais o impressionaram num primeiro momento. Os dois gigantes do romance russo são sempre citados ¬— de Tolstói e Dostoiévski Woody não leu apenas a obra, mas também ensaios a respeito, segundo conta no livro. E há, claro, Tchekov. Sua peça As Três Irmãs é uma das inspirações para a terceira obra-prima da primeira grande fase de Woody, Hannah e Suas Irmãs. Vicky Cristina Barcelona tem duas influências literárias fortes. O filme começa com um narrador em off que define, em poucas palavras, as personalidades de Vicky e Cristina, mais ou menos como Jane Austen faz em seus romances. Mas o clima que permeia o filme, como notaram os críticos mundo afora, é mesmo o dos romances do escritor americano Henry James. Por João Gabriel de Lima – leia a matéria na íntegra na Revista Bravo! deste mês. O Filme:Vicky Cristina Barcelona, de Woody Allen. Com Scarlett Johansson, Rebecca Hall, Javier Bardem e Penélope Cruz. Estréia prevista para 14/11. O Livro:Conversas com Woody Allen, de Eric Lax. Editora Cosac Naify.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Promoção "Dois Contos" de Machado de Assis.

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QUAL O NOME DA PERSONAGEM FEMININA MAIS ENIGMÁTICA QUE MACHADO DE ASSIS JÁ CRIOU? Os 10 primeiros que responderem corretamente para o e-mail moviola.contato@gmail.com, juntamente com nome e telefone ganham o livreto 2 Contos, que apresenta os contos Missa do Galo e Uns Braços. Mais uma parceria Moviola e Editora Unesp.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Crônica de um Amor Louco (1981) - um filme com "estilo".

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O filme é livremente baseado na vida do escritor Charles Bukowski e seus contos. Vale pela atuação impressionante de Ben Gazzara, principalmente na cena inicial, em que recita um poema, bêbado, num teatro decadente; Chega de papo-furado e vamos direto ao que chamamos de 'Arte'…

"Estilo. Estilo é a resposta de tudo. É um jeito especial de fazer uma tolice ou algo perigoso. Antes fazer uma tolice com estilo, do que algo perigoso sem estilo. Fazer algo perigoso com estilo é o que eu chamo de arte. Uma tourada pode ser arte. O boxe pode ser arte. Amar pode ser arte. Abrir uma lata de sardinha pode ser arte. Poucos têm estilo. Poucos mantêm o estilo. Já vi cães com mais estilo que os homens, Apesar de que poucos cães têm estilo. Gatos tem mais estilo. Quando Hemingway estourou seus miolos, teve estilo. Há pessoas que dão estilo. Joana D’Arc tinha estilo. João Batista, Jesus, Sócrates, César, Garcia Lorca. Conheci homens na prisão com estilo. Conheci mais homens na prisão com estilo do que fora. Estilo faz a diferença. O jeito de se fazer. O jeito de ser feito. Seis garças tranquilas na beira de um lago ou você, saindo nu do banheiro sem me ver."

sábado, 8 de novembro de 2008

Nouvelle Vague Indiana

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O Centro Cultural Banco do Brasil realiza a mostra de cinema "Nouvelle Vague Indiana", que amplia o conhecimento dos cinéfilos brasileiros sobre os filmes de arte na Índia em geral e dos filmes que representaram a chamada Nouvelle Vague indiana em particular, abordando obras clássicas, além de filmes precedentes e contemporâneos que estabeleceram um diálogo com o movimento. Com curadoria de Gisella Cardoso e produção da Casa Cinco, a mostra revela um cinema indiano de notável relevância artística. A maioria dos 20 títulos selecionados , são inéditos no Brasil e vêm da Índia especialmente para o evento.Todas as exibições têm legendas eletrônicas e proporcionam uma oportunidade ainda mais especial para assistir aos filmes. Na grade, destaque para a exibição pela primeira vez no país de filmes de diretores de extrema relevância como Mrinal Sen (foto em destaque), Mani Kaul, Shyam Benegal, Adoor Gopalakrishnan e Saeed Mirza, que vêm tendo seus filmes descobertos e reconhecidos pela crítica internacional. A presença da trilogia de Apu de Satyajit Ray, ilustrando a filmografia precedente, e de alguns filmes mais contemporâneos de diretores que estrearam na Nouvelle Vague e que levaram adiante muitas das propostas da época, são os outros destaques da programação. Evento: Mostra Nouvelle Vague Indiana Estréia: 11 de novembro ( até 23 de novembro ) Local: Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro Endereço: Avenida Primeiro de Março 66 – Centro – RJ Tel: 21.3808-2007 Capacidade: 102 lugares Censura: 12 anos

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Arca Russa

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Alfred Hitchcock foi o primeiro a idealizar um filme em tempo real, onde a impressão era que não havia cortes durante as filmagens. Como a tecnologia disponível à época não permitia ao diretor realizar sua idéia, a saída foi camuflar os cortes do espectador. Assim, Festim Diabólico (1948) foi feito com apenas oito cortes todos sutilmente escondidos em takes que fechavam, ora nas costas dos atores, ora em móveis do cenário. A idéia de Hitchcock só foi concretizada em plenitude quase sessenta anos depois quando o cineasta russo Aleksandr Sokurov realizou o que ele havia idealizado. Mais que um filme sem cortes, Sokurov fez uma obra grandiosa na concepção e na realização, com números impressionantes: mais de 2.000 atores e figurantes perpassam 300 anos de história em mais de trinta salas do museu Hermitage, de São Petesburgo. Poucos artistas, mesmo os oriundos da rígida escola russa, poderiam conceber e dirigir uma Babel como esta Arca Russa. O filme – como era de esperar, pela natureza da obra – teve passagem rápida pelos cinemas brasileiros, e poucos puderam conferir a revolucionária peça de Sokurov. Finalmente lançado em dvd!
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