sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Moviola e o Oscar 2009

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No dia 22 de fevereiro os cinéfilos de todo o mundo conhecerão o grande ganhador do Oscar 2009 cerimônia apresentada pelo ator Hugh Jackman. O filme "O Curioso Caso de Benjamin Button" do diretor de Seven e Zodíaco, David Fincher, é o grande indicado da noite, concorrendo em 13 categorias, incluindo melhor filme, diretor e ator (Brad Pitt), seguido por "Frost/Nixon" de Ron Howard (Uma mente brilhante) e "Milk - A voz da Igualdade" de Gus Van Sant (Paranoid Park).
A maioria dos filmes indicados permanece inédita nos cinemas brasileiros, mas na Moviola você pode contar com algumas pequenas prévias, com nossos filmes importados, como "A Duquesa", indicado a Melhor Figurino e Melhor Direção de Arte, "The Visitor", que emplacou uma indicação a Melhor Ator e "Vicky Cristina Barcelona", novo filme de Woody Allen, que emplaca mais uma indicação para seus coadjuvantes para Penelope Cruz . Sem mencionar um dos filmes mais elogiados do ano passado, "Batman - O Cavaleiro das Trevas" que recebeu uma nomeação póstuma para Heath Legder como ator coadjuvante por seu Coringa, e este com muitas chances de ganhar a estatueta dourada. Wall-E e Kung-fu Panda também já estão disponíveis em DVD, para alegria dos pais e da criançada. Outros filmes "família" com indicações são "Homem de Ferro", "Hellboy – O Exército Dourado" e "Trovão Tropical" com Robert Downey Jr. sendo laureado por uma das interpretações mais engraçadas do ano.
Entre as surpresas do Oscar, a nomeação de "O Leitor" filme do diretor Stephen Daldry (Billy Elliot), novo queridinho da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, indicado a melhor filme, diretor, atriz e demais categorias técnicas. O Livro em que o filme foi baseado também pode ser encontrado em nossa livraria. Um Oscar emocionante e imprevisível. Uma prévia do que devemos assistir ao longo de 2009.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Morre aos 76 anos o escritor John Updike

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O escritor norte-americano John Updike, novelista que venceu o prêmio Pulitzer, morreu hoje, aos 76 anos de idade. Updike foi um dos primeiros cronistas a abordar de maneira direta na literatura americana, no pós-guerra, o sexo, o divórcio e a vida da classe média.

Updike morreu de câncer no pulmão, de acordo com comunicado do seu editor, Alfred A. Knopf.Um escritor cujos livros estavam frequentemente na lista dos mais vendidos, Updike escreveu novelas, contos, poemas, críticas, ensaios e um livro de memórias. Updike publicou mais de 50 livros em uma carreira que começou na década de 1950. Ele conquistou dois prêmios Pulitzer.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Queima de Estoque! Música, Ídolos e Poder: Do Vinil ao Download

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O livro de André Midani; Música, Ídolos e Poder, lançado em 2008, será recolhido pela própria editora, em decorrência de ordem judicial.
Logo mais, assim como a biografia não autorizada de Roberto Carlos, se tornará raridade nas livrarias.
Somente até o dia 02/02, próxima segunda, a Moviola coloca o livro em "queima de estoque" de R$ 39,90 por R$ 33,00!!! Aproveite antes que esgote!
"Se esta obra fosse um disco, seria um álbum triplo. Se fosse um filme, seria um épico. Se fosse uma série de TV, seria sucesso por muitas temporadas. Uma história que, se não fosse real, seria muito difícil de acreditar."
Washington Olivetto - Publicitário
acesse o hotsite do livro: http://www.midani.com.br/midani///

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

John Coltrane & Don Cherry - The Avant Garde (1960)

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Considerado um dos mais influentes trompetistas do movimento "free-jazz", Don Cherry divide este álbum com John Coltrane, peso-pesado do sax tenor.
The Avant-Garde, além da consistência musical, possui valor histórico por ser o primeiro disco de estúdio em que Coltrane improvisa no sax soprano. Acompanhados por figuras tarimbadas da vanguarda jazzística; Charlie Haden no baixo (algumas faixas Percy Heath é o baixista) e Ed Blackwell (bateria); nomes constantemente associados ao saxofonista Ornette Coleman, figura seminal na criação e concepção do free-jazz.
Repertório:
Cherryco
Focus on Sanity
The Blessing
The Invisible
Bemsha Swing

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A fuga sem fim de Cesare Battisti

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Nos ultimos dias o governo brasileiro concedeu status de refugiado político ao ex-militante italiano Cesare Battisti. O governo italiano protestou, mas o presidente Lula não recuou, relembrando outras histórias de asilo político. A história de Battisti é cheia de controvérsias e reveses. Battisti nasceu em 1954, participou de levantes estudantis em 68 e se engajou ao ativismo de extrema esquerda, entrando para o PAC (Proletários Armados para o Comunismo). Em 1979, detido em uma operação anti-terrorista, é acusado de assassinato. Recusa-se a se defender, mas jura inocência. Foragido, instala-se no México, onde é co-fundador da revista cultural Via Libre. Em 1990 vai para Paris. Durante os quinze anos em que ali viveu, passou a escrever romances policiais. Seu texto de estréia, Les Habites d'ombres, de 1993, é marcado por fortes traços autobiográficos. Também em 1993, à revelia e com base em um processo bastante contestável, a Justiça italiana o condena à prisão perpétua, sob a acusação de quatro assassinatos entre 1978 e 1979. Mais uma vez, ele nega culpa. Em fevereiro de 2004, o governo Chirac revoga a medida do antecessor (Miterrand) e Battisti é detido em Paris, em meio a protestos de intelectuais, artistas e personalidades políticas francesas de esquerda. No mesmo ano o governo francês concede a extradição à Itália. Battisti foge. Em 18 de março de 2007, é detido em Copacabana e preso em Brasília. Depois da concessão de asilo político o ativista pode deixar a prisão e viver em liberdade no Brasil. Trecho do livro "Minha Fuga Sem Fim" "Escrever para não me perder na névoa dos dias intermináveis, a cabeça enfiada no travesseiro, repito para mim mesmo que não é verdade. Que não sou esse homem que a mídia transformou em monstro e condenou ao silêncio das sombras. Que só pode se tratar de um personagem de romance, um desses obstinados que ficam tentando se impor e destruir a história que se está escrevendo. Tantas vezes corri atrás deles ao longo de meus livros que não posso deixar de reconhecê-los. E sei que não é nada fácil alcançá-los. Refaço, então, o caminho inverso - eu me conto." Cesare Battisti

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O cinema e os conflitos no Oriente Médio

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As atenções do mundo estão (novamente) voltadas para o Oriente Médio. A invasão e o genocídio israelense na faixa de gaza mantém a área sob os holofotes do mundo. Porém, poucas pessoas no ocidente tem consciência da complexidade do tema, onde é impossível identificar heróis ou vilões. Talvez por isso, os melhores filmes que tratam sobre a questão sejam dirigidos e roteirizados por pessoas diretamente ligadas a região. Através destes pode-se compreender melhor os conflitos; mais do que explicar um todo, percebe-se nos filmes uma intencão de explicitar um contexto específico em cada um deles. Assim, somando, forma-se um grande mosaico das relações conflituosas do Oriente Médio, visto de diversos ângulos, sob vários pontos de vista diferentes. PARADISE NOW-Direção e Roteiro: Hany Abu-Assad Dois amigos são recrutados para serem homens-bombas em um atentado. No dia do atentado, eles enfrentam seus medos, suas dúvidas e certezas. Um dos mais premiados filmes sobre o tema, retrata o cotidiano de crianças e homens que se tornam terroristas. Recebeu uma indicação ao Oscar de Filme Estrangeiro. VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO-Direção: Saverio Costanzo O filme mostra a convivência forçada entre uma família palestina e soldados israelenses que passam a morar no segundo andar da casa de Mohammad B. (Mohammad Bakri). Os israelenses insistem para a família abandonar a casa, mas Mohammad não aceita. A família começa a se dividir, alguns querem ir embora, enquanto outros querem lutar. O pai é um sonhador e pacifista, não quer lutar contra os israelenses, mas também não quer entregar sua casa. O elenco de Violação de Domicílio foi muito bem escolhido e mostra que também fora das telas a convivência entre israelenses e palestinos é possível, já que o diretor Saverio conseguiu reunir ambas etnias em seu filme. Pelo fato da família palestina ser a protagonista do filme e ter pouco contato com os soldados israelenses, pode parecer que a intenção de Costanzo tenha sido defender o lado palestino. Mas, por meio da visão da filha mais velha, podemos perceber que os soldados são jovens confusos que estão cumprindo um dever e se preocupam com o que está acontecendo. O filme ganhou diversos prêmios e foi escolhido pela Itália como seu representante ao Oscar de melhor filme estrangeiro, mas a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas recusou a inscrição devido ao filme não ser falado em italiano. SYRIANA-Direção e Roteiro: Stephen Gaghan O filme retrata as ligações entre governos, empresas privadas e príncipes árabes na comercialização de petróleo. Apesar de ser uma produção norte americana, o filme de Gaghan não é condescendente com seu país. De similar com as produções Hollywoodianas, apenas o ritmo acelerado que permeia o filme do início ao fim. Quem conseguir desenredar o novelo criado por Gaghan, terá um entendimento mais profundo das complexidades que rodeiam a corrida pelo petróleo, onde a extrema dependência americana não só justifica todo o tipo de ações, como também condiciona a sua política externa. E, como o extremismo não só é rentável, como estimulado. Com efeito, Syriana é um termo usado em Washington para descrever um Oriente Médio reformulado e reestruturado segundo a ideologia ocidental. BRUTALIDADE SEM LIMITES-Direção e Roteiro: Yilmaz Arslan Apesar de ganhar diversos prêmios internacionais, o filme Brutalidade Sem Limites é subestimado e pouco conhecido no Brasil. Talvez, prejudicado pela péssima tradução do título original (Fratricide) e pela deficiente campanha de lançamento. Retratando a dificuldade de adaptação de um curdo, ao deixar sua casa e família em sua terra natal para juntar-se a seu irmão na Europa, o filme mostra como alguns conflitos atravessam fronteiras e como imigrantes curdos são recebidos pelos países europeus. YOM KIPPUR-Direção: Amos Gitai O cineasta israelense Amos Gitai dá sua visão sobre os ataques a Israel, cometidos no dia do perdão (Yom Kippur) em 1973.Para entender a guerra de Yom Kippur, é preciso voltar aos acontecimentos de sete anos antes. No dia 5 de junho de 1967, Israel anexou grande parte dos territórios dos vizinhos Egito, Síria, Jordânia e Líbano, o que despertou profundo ódio anti-israelense em todo o mundo árabe. Em 1973, tropas do Egito e da Síria, apoiadas por outros exércitos árabes, aproveitaram o feriado judeu de Yom Kippur para lançar uma ofensiva contra Israel em duas frentes, norte e sul. Apesar da visão assumidamente unilateral do filme (Gitai participou como soldado na guerra), o consenso em torno da obra chega quando o assunto é o ataque do diretor contra as guerras e o modo naturalista como o cineasta filma o conflito. PROMESSAS DE UM NOVO MUNDO-Direção: Justine Arlin, Carlos Bolado e B.Z. Goldberg Belíssimo documentário que retrata a questão da terra e do conflito Israel / Palestina sob o ponto de vista de crianças.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Kieslowski!

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Revista Entrelivros / EntreClássicos

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A coleção EntreClássicos guia o leitor não especializado por um percurso de aprofundamento gradual da obra de Franz Kafka. A edição escrita por experimentados ficcionistas aborda a vida e obra do genial autor, os textos narrativos trazem o enredo básico dos principais romances, novelas e contos do escritor, além de desvendar o que há por trás dos enredos e personagens citados em sua obra. "Um livro deve ser o machado que quebra o mar gelado em nós." Franz Kafka Também disponível: EntreClássicos Dostoievski.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Don Giovanni é lançado em DVD

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Don Giovanni, o monumental filme-ópera dirigido por Joseph Losey (O Mensageiro), em versão restaurada e remasterizada, em DVD duplo com mais de uma hora de extras. Essa versão cinematográfica da ópera de Wolfgang Amadeus Mozart foi filmada em belíssimas locações em Veneza e na região do Vêneto, na Itália. No elenco, grandes nomes da ópera mundial, como Ruggero Raimondi, Edda Moser e Kiri Te Kanawa. A música é executada pela orquestra e coro da Ópera de Paris sob a regência de Lorin Maazel. Uma superprodução com fotografia, direção de arte e figurinos primorosos, Don Giovanni é um espetáculo visual e musical único.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Chaplin!

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Stroszek (Werner Herzog, 1977)

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Filmado com não-atores e com ares de filme independente, um road movie ideal para quem se interessa por histórias sobre figuras marginalizadas e "outsiders". Um olhar sobre a ilusão do "Sonho Americano", que três Alemães (um músico de rua alcoólatra, seu excêntrico vizinho e uma prostituta) tentam realizar em Wisconsin, no sul dos EUA. Guarda semelhanças com os universos de John Cassavetes e Jim Jarmuch. Certamente, está entre as melhores obras do cineasta Alemão.
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